quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Expedição - "A América do Sul Pelas Barbas do Profeta"



Na próxima sexta-feira, 01/02/13, às 10hs, o motociclista de 68 anos conhecido nacionalmente como “Profeta” vai partir do Paço Municipal de São Roque/SP para a maior expedição de sua vida. Utilizando uma moto de 125 cc (ano 1985), com mais de 570 mil quilômetros rodados, ele vai percorrer toda a América do Sul (cerca de 30.000 km em apenas três meses).
 

Um senhor franzino, com a barba e a fé que o caracterizam como “Profeta”, senso de humor apurado e disposição invejável. Ele pretende deixar seu exemplo, incentivando as pessoas a realizarem seus sonhos, independente da idade, condição financeira, social, entre outras adversidades, bem como, realizar o sonho de conhecer os costumes de diferentes culturas e as belezas do continente americano.

 

Curiosidades

As curiosidades abaixo fazem parte

dos relatos do motociclista por onde passa:


- Profeta afirma que lava sua motocicleta com champoo de extrato de pêssego, por isso ela possui um brilho sem igual;

 
- Ele chama sua motocicleta de Nicoli, fazendo referência a marca de camas Giorgio Nicoli, uma empresa que é reconhecida pela resistência e conforto;

 
- O banco de sua moto é preenchido por milhares de plumas de ganso criadas em cativeiro;

 
- Sua bota é revestida de couro de queixo de sapo, proporcionando uma ótima flexibilidade interna.

 
- Ele é uma personalidade conhecida nacionalmente no meio motociclístico como “Profeta: o Vovô da Estrada”;

 
- Entre outras tantas peculiaridades desse ser humano ímpar, que encanta a todos os que tiveram a oportunidade de conhecê-lo.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Feliz Ano Novo




Ano que passou como o Sol no Zodíaco,
Como sempre. Ano como nunca.
Tempo curto em que meu grande sonho morreu
E meu filho nasceu, o maior presente.

A mulher que eu amo
Mudou com a mudança.
Nosso amor não se fortaleceu, nem acabou,
Continua, em fase de tratamento.

Em outubro, renasci, vivo, com a camisa 10.
Em Dezembro, temi o fim e acabei
Sobrevivendo,
Na desigualdade sem fim.

Ao final, dormi e acordei
Horas seguintes, um ano depois.
De toda a festança e comilança
Passei bem até passar mal.

Muitos amigos, não vi.
A família reunida, nem toda.
Da sentença que criei me despeço
Sem dor ou culpa.
Aprendi tanto que desaprendi a ser eu mesmo.
Joguei no desapego e ganhei na loteria.
Afoguei parte de mim, que ainda me afogava,
Com álcool etílico de qualidade duvidosa.

Hoje, o passado recente, descansa em memória.
O futuro? Semente,
Que germina sem adubo, dentro e fora,
De mim e do mundo.

Tudo passou, a ressaca, os abraços, as certezas.
E do poeta da música que não curto,
Uma frase me arrebenta.
Verdade pura e quase ingênua
Que me carrega avante e grita,
Seja no princípio, agora e sempre,
Dentro do meu peito:
“É a vida! É bonita e é bonita!”

Por falar nisso, tenho de ir.
O ano mal começou e meu filho já está sorrindo.
Não há filosofia, luta ou sonho,
Que eu amo e acredito,
Capaz de deixar esse momento me perder.

Antes de ir
Que o Universo me ouça:
Obrigado pela benção!
E desculpe, sinceramente,
Por não saber comunicar e agradecer,
À altura.

Feliz Ano Novo!