terça-feira, 29 de outubro de 2013

Espaço Cultural apresenta música e artes plásticas nesta sexta-feira


Nesta sexta-feira, às 20h, o Espaço Cultural do São Roque Clube apresenta o show “Tua Obra, Teu Pão”, do compositor são-roquense Edson D’aísa. O evento conta ainda com a exposição das obras do artista plástico Toco Dias.

O show musical “Tua Obra, Teu Pão” trata da vida e obra do principal artista da história da cidade: Darcy Penteado – artista plástico aclamado pela crítica especializada, reconhecido em todo o mundo por sua ousadia e talento.

As canções do espetáculo são precedidas por textos poéticos e compreendem diversos ritmos (samba, bossa nova, blues, valsa, entre outros). Um repertório intimista, que não segue uma cronologia lírica ou musical, apresentando todas as fases de Darcy Penteado, como artista e ser humano. Destaque para a participação dos músicos Matheus Pezzota (direção musical e violão) e Paulo Mantovani (clarinete), os quais criam a cama sonora perfeita para a voz de Edson D'aísa.

Além de ser o compositor do Hino Oficial de São Roque, Edson D’aísa destaca-se como produtor cultural na cidade, promovendo inúmeros eventos. Como músico, apresentou-se ao lado do violeiro Paulo Freire e do compositor Paulo Cesar Pinheiro. Edson teve seu trabalho premiado no Mapa Cultural Paulista (em 2002) na modalidade Composição Musical, participou de vários festivais de música pelo país, sendo contemplado ainda no edital de concursos da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, com o projeto “Darcy Penteado na Canção”. Em agosto de 2007, lançou o CD “Todos os cantos do Vale”, com participações mais do que especiais dos cantores Lula Barbosa e João Bid. Militante na área cultural, Edson também é Presidente do Conselho Municipal de Cultura e membro do Fórum Permanente de Cultura de São Roque.

A arte de Toco Dias

Toco Dias, um amante das artes por natureza, nascido em Votorantim, apresenta seu trabalho diferenciado nesta edição do Espaço Cultural. Após anos de experiência no mercado de publicidade e marketing, em 2010 passou a dar novas formas ao seu lado profissional e artístico, dedicando-se à escultura.

Modelar, esculpir, desbastar o tempo sem deixar escapar nada a seu redor. Este tem sido o seu caminho desde então, aprimorando seu ofício em pesquisas, viagens ou mesmo em contato com outras culturas. Seu estilo é a escultura figurativa que se revela nos rostos anônimos, na figura paterna, nos anciãos, na beleza e alma feminina. Vale a pena conferir!
 

Serviço
Espaço Cultural São Roque Clube
Data: 01/11/2013
Hora: 20h
Entrada: Sócios – gratuita / Não Sócios – R$15,00
Informações: (11) 4712.2046

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Confira na íntegra o discurso da Presidente Dilma Roussef na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU

Discurso proferido em Setembro de 2013
 

 
"Embaixador John Ashe, Presidente da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas,
Senhor Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas,
Excelentíssimos Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e Senhores,
 
Permitam-me uma primeira palavra para expressar minha satisfação em ver um ilustre representante de Antígua e Barbuda – país que integra o Caribe tão querido no Brasil e em nossa região – à frente dos trabalhos desta Sessão da Assembleia-Geral.
 
Conte, Excelência, com o apoio permanente de meu Governo.
 
Permitam-me também, já no início da minha intervenção, expressar o repúdio do governo e do povo brasileiro ao atentado terrorista ocorrido em Nairóbi. Expresso as nossas condolências e a nossa solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo do Quênia.
 
O terrorismo, onde quer que ocorra e venha de onde vier, merecerá sempre nossa condenação inequívoca e nossa firme determinação em combatê-lo. Jamais transigiremos com a barbárie.
Senhor Presidente,
 
Quero trazer à consideração das delegações uma questão a qual atribuo a maior relevância e gravidade.
 
Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial.
 
No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico - estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas.
 
Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país.
 
Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem.
 
Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo.
 
O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.
 
Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos.
Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele – direito à privacidade - não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações.
 
Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país.
Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão.
 
Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis.
 
O Brasil, senhor presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.
 
Meu governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas.
 
O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e
infraestrutura de outros países.
 
A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo.
 
Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam.
 
Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais:
 
1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos.
 
2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado.
 
3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias.
 
4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores.
 
5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza.
 
O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos.
 
Senhor presidente, senhoras e senhores,
 
Não poderia ser mais oportuna a escolha da agenda de desenvolvimento pós-2015 como tema desta Sessão da Assembleia-Geral.
 
O combate à pobreza, à fome e à desigualdade constitui o maior desafio de nosso tempo.
Por isso, adotamos no Brasil um modelo econômico com inclusão social, que se assenta na geração de empregos, no fortalecimento da agricultura familiar, na ampliação do crédito, na valorização do salário e na construção de uma vasta rede de proteção social, particularmente por meio do nosso programa Bolsa Família.
 
Além das conquistas anteriores, retiramos da extrema pobreza, com o Plano Brasil sem Miséria, 22 milhões de brasileiros, em apenas dois anos.
 
Reduzimos de forma drástica a mortalidade infantil. Relatório recente do UNICEF aponta o Brasil como país que promoveu uma das maiores quedas deste indicador em todo o mundo.
 
As crianças são prioridade para o Brasil. Isso se traduz no compromisso com a educação. Somos o país que mais aumentou o investimento público no setor educacional, segundo o ultimo relatório da OCDE. Agora vinculamos, por lei, 75% de todos os royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
 
Senhor presidente,
 
No debate sobre a Agenda de Desenvolvimento pós-2015 devemos ter como eixo os resultados da Rio+20.
 
O grande passo que demos no Rio de Janeiro foi colocar a pobreza no centro da agenda do desenvolvimento sustentável. A pobreza, senhor presidente, não é um problema exclusivo dos países em desenvolvimento, e a proteção ambiental não é uma meta apenas para quando a pobreza estiver superada.
 
O sentido da agenda pós-2015 é a construção de um mundo no qual seja possível crescer, incluir, conservar e proteger.
 
Ao promover, senhor presidente, a ascensão social e superar a extrema pobreza, como estamos fazendo, nós criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida, maior acesso à informação e mais consciência de seus direitos.
Um cidadão com novas esperanças, novos desejos e novas demandas.
 
As manifestações de junho, em meu país, são parte indissociável do nosso processo de construção da democracia e de mudança social.
 
O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas.
 
Nós nos formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa base.
 
Os manifestantes não pediram a volta ao passado. Os manifestantes pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e mais conquistas sociais.
 
No Brasil, foi nessa década, que houve a maior redução de desigualdade dos últimos 50 anos. Foi esta década que criamos um sistema de proteção social que nos permitiu agora praticamente superar a extrema pobreza.
 
Sabemos que democracia gera mais desejo de democracia. Inclusão social provoca cobrança de mais inclusão social. Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida.
 
Para nós, todos os avanços conquistados são sempre só um começo. Nossa estratégia de desenvolvimento exige mais, tal como querem todos os brasileiros e as brasileiras.
 
Por isso, não basta ouvir, é necessário fazer. Transformar essa extraordinária energia das manifestações em realizações para todos.
 
Por isso, lancei cinco grandes pactos: o pacto pelo Combate à Corrupção e pela Reforma Política; o pacto pela Mobilidade Urbana, pela melhoria do transporte público e por uma reforma urbana; o pacto pela Educação, nosso grande passaporte para o futuro, com o auxílio dos royalties e do fundo social do petróleo; o pacto pela Saúde, o qual prevê o envio de médicos para atender e salvar as vidas dos brasileiros que vivem nos rincões mais remotos e pobres do país; e o pacto pela Responsabilidade Fiscal, para garantir a viabilidade dessa nova etapa.
 
Senhoras e Senhores,
 
Passada a fase mais aguda da crise, a situação da economia mundial ainda continua frágil, com níveis de desemprego inaceitáveis.
 
Os dados da OIT indicam a existência de mais de 200 milhões de desempregados em todo o mundo.
 
Esse fenômeno afeta as populações de países desenvolvidos e em desenvolvimento.
 
Este é o momento adequado para reforçar as tendências de crescimento da economia mundial que estão agora dando sinais de recuperação.
 
Os países emergentes, sozinhos, não podem garantir a retomada do crescimento global. Mais do que nunca, é preciso uma ação coordenada para reduzir o desemprego e restabelecer o dinamismo do comércio internacional. Estamos todos no mesmo barco.
 
Meu país está recuperando o crescimento apesar do impacto da crise internacional nos últimos anos. Contamos com três importantes elementos: i) o compromisso com políticas macroeconômicas sólidas; ii) a manutenção de exitosas políticas sociais inclusivas; iii) e a adoção de medidas para aumentar nossa produtividade e, portanto, a competitividade do país.
 
Temos compromisso com a estabilidade, com o controle da inflação, com a melhoria da qualidade do gasto público e a manutenção de um bom desempenho fiscal.
Seguimos, senhor presidente, apoiando a reforma do Fundo Monetário Internacional.
 
A governança do fundo deve refletir o peso dos países emergentes e em desenvolvimento na economia mundial. A demora nessa adaptação reduz sua legitimidade e sua eficácia.
Senhoras e senhores, senhor presidente
 
O ano de 2015 marcará o 70º aniversário das Nações Unidas e o 10º da Cúpula Mundial de 2005.
 
Será a ocasião para realizar a reforma urgente que pedimos desde aquela cúpula.
Impõe evitar a derrota coletiva que representaria chegar a 2015 sem um Conselho de Segurança capaz de exercer plenamente suas responsabilidades no mundo de hoje.
É preocupante a limitada representação do Conselho de Segurança da ONU, face os novos desafios do século XXI.
 
Exemplos disso são a grande dificuldade de oferecer solução para o conflito sírio e a paralisia no tratamento da questão israelo-palestina.
Em importantes temas, a recorrente polarização entre os membros permanentes gera imobilismo perigoso.
 
Urge dotar o Conselho de vozes ao mesmo tempo independentes e construtivas. Somente a ampliação do número de membros permanentes e não permanentes, e a inclusão de países em desenvolvimento em ambas as categorias, permitirá sanar o atual déficit de representatividade e legitimidade do Conselho.
 
Senhor presidente,
 
O Debate Geral oferece a oportunidade para reiterar os princípios fundamentais que orientam a política externa do meu país e nossa posição em temas candentes da realidade e da atualidade internacional. Guiamo-nos pela defesa de um mundo multilateral, regido pelo Direito Internacional, pela primazia da solução pacífica dos conflitos e pela busca de uma ordem solidária e justa – econômica e socialmente.
 
A crise na Síria comove e provoca indignação. Dois anos e meio de perdas de vidas e destruição causaram o maior desastre humanitário deste século.
 
O Brasil, que tem na descendência síria um importante componente de nossa nacionalidade, está profundamente envolvido com este drama.
 
É preciso impedir a morte de inocentes, crianças, homens, mulheres e idosos. É preciso calar a voz das armas – convencionais ou químicas, do governo ou dos rebeldes.
 
Não há saída militar. A única solução é a negociação, o diálogo, o entendimento.
 
Foi importante a decisão da Síria de aceder à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas e aplicá-la imediatamente.
 
A medida é decisiva para superar o conflito e contribui para um mundo livre dessas armas. Seu uso, reitero, é hediondo e inadmissível em qualquer situação.
 
Por isso, apoiamos o acordo obtido entre os Estados Unidos e a Rússia para a eliminação das armas químicas sírias. Cabe ao Governo sírio cumpri-lo integralmente, de boa-fé e com ânimo cooperativo.
 
Em qualquer hipótese, repudiamos intervenções unilaterais ao arrepio do Direito Internacional, sem autorização do Conselho de Segurança. Isto só agravaria a instabilidade política da região e aumentaria o sofrimento humano.
 
Da mesma forma, a paz duradoura entre Israel e Palestina assume nova urgência diante das transformações por que passa o Oriente Médio.
 
É chegada a hora de se atender às legítimas aspirações palestinas por um Estado independente e soberano.
 
É também chegada a hora de transformar em realidade o amplo consenso internacional em favor de uma solução de dois Estados.
 
As atuais tratativas entre israelenses e palestinos devem gerar resultados práticos e significativos na direção de um acordo.
 
Senhor presidente, senhoras e senhores,
 
A história do século XX mostra que o abandono do multilateralismo é o prelúdio de guerras, com seu rastro de miséria humana e devastação.
 
Mostra também que a promoção do multilateralismo rende frutos nos planos ético, político e institucional. Renovo, assim, o apelo em prol de uma ampla e vigorosa conjunção de vontades políticas que sustente e revigore o sistema multilateral, que tem nas Nações Unidas seu principal pilar.
 
Em seu nascimento, reuniram-se as esperanças de que a humanidade poderia superar as feridas da Segunda Guerra Mundial.
 
De que seria possível reconstruir, dos destroços e do morticínio, um mundo novo de liberdade, de solidariedade e prosperidade.
 
Temos todos a responsabilidade de não deixar morrer essa esperança tão generosa e tão fecunda.
 
Muito obrigada, senhores e senhoras!"
 
 
Dilma Roussef

Pedro Boi: aparando as arestas em São Roque

O músico mineiro Pedro Boi irá realizar uma apresentação na próxima sexta-feira, às 20h, no Núcleo de Música do CEC Brasital. A realização do show é uma parceria do compositor com os músicos da cidade, Edson D’aísa e Mário Barroso, os quais ficaram sensibilizados com a injustiça praticada contra Pedro Boi por um cidadão de São Roque que plagiou sua obra e utilizou seu trabalho para se promover indevidamente em veículos de imprensa e eventos diversos pelo Brasil.

 
Pedro Boi moveu uma ação criminal para se defender e irá aproveitar esse período na região de São Roque para participar de programas de rádio e televisão, com o intuito de esclarecer os fatos para os veículos que foram ludibriados pelo falso músico, o qual ainda se apresentava utilizando até mesmo o som original do disco gravado pelo compositor, um cidadão conhecido na cidade como Nelson Morale.

Mais informações sobre o caso:
http://g1.globo.com/mg/grande-minas/noticia/2013/02/musicos-mineiros-acusam-cantor-paulista-de-plagio.html


Nascido em 29 de julho de 1953 em Ibiracatu, norte de Minas, Pedro Boi cresceu com sua família em Montes Claros. Sua carreira começou nos festivais regionais e universitários. As músicas de Pedro Boi são um reflexo da cultura norte-mineira, cantando a história, o cerrado, as lendas, o São Francisco, os costumes, o amor. Suas canções concentram a essência da região, fortalecendo e difundindo a memória e o sentimento de pertencimento para com o sertão mineiro.


Para apreciar o show desse grande artista regional e contribuir com o cachê do mesmo, os interessados podem adquirir ingressos pelo telefone: (11)9.9795.0117 – D’aísa Produções Culturais.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Área VIP: comodidade ou commodity?


Em pleno século XXI, assistimos uma prática medieval na realização dos mais diversos eventos. A Área Vip, em suas mais variadas formas, consiste em um modelo brutal e preconceituoso de dividir o público. Quem tem mais grana ou influência tem o direito de poder ser privilegiado em um evento privado ou público-privado (como no caso de atividades realizadas com incentivos fiscais e afins, inúmeros dos principais eventos, diga-se de passagem).

 
Essa prática comum vem der berço, do berço da civilização ocidental. Desde que os nobres, reis e fidalgos, os clérigos e militares, tinham sua área privilegiada nas touradas, nos eventos cívicos, nos julgamentos e execuções em praças públicas, entre outras manifestações.
 

Com a instauração das “democraturas”, principalmente nos países da Europa e América, houve uma pequena alteração na concepção dos eventos e de quem seriam os vips: “aqueles que podem pagar mais!”, essa é a única distinção atual. Por conseqüência, essa prática abominável se proliferou como uma epidemia que levou a morte da consciência dos produtores, bem como, do público que compra esse tipo de entrada, corrompido pela oportunidade que o poder aquisitivo proporciona. Em muitos casos ainda, os vips são os únicos a terem acesso a compra de determinados setores ou entradas, ato que seria extremamente inconstitucional se o capital estivesse submetido ao bem estar social e à legislação vigente!
 
Assim, os eventos tornam-se cada dia mais superfaturados, no entanto, a estrutura dos mesmos decepciona. O público ainda é vítima de um descaso preliminar, desde o formato da compra e venda de ingressos até a disposição de banheiros, dos preços praticados nas praças de alimentação até os equipamentos de som e luz (não compatíveis com os espaços). De modo geral, um sacrilégio com a produção artística!
 
O sectário mais crítico pode até afirmar: “Não tem dinheiro? Fica em casa!”. Mas se avaliarmos a questão com um pouco de senso crítico, sem emoção ou bandeiras políticas, o fato é que essa prática evidencia o modelo de sociedade em que vivemos, onde o status é o valor de mercado da pessoa física. Fato que se repete em outros tantos segmentos possíveis e imagináveis.
 
Se não bastasse denunciar a brutalidade das relações de poder, essa situação vai contra as convenções, diretrizes, legislação, entre outras ferramentas que dispõem sobre os Direitos Culturais. No entanto, esse modelo parece continuar em voga, sem qualquer manifestação organizada contrária. E quem continua pagando por isso?

terça-feira, 23 de julho de 2013

Jica y Turcão abrem a última semana do Inverno com Arte

O Inverno com Arte, promovido pelo restaurante Deodoro Bandeirantes, encerra esta semana com diversas atrações, sempre com entrada gratuita. Quinta-feira, às 20h, será a “Quinta do Jubair”, com o show pra lá de especial da dupla Jica y Turcão. Dois grandes artistas da música popular brasileira, conhecidos pela criatividade, humor e musicalidade singular.
 
Sexta-feira, às 21h, a Gastronomia do Chef Paulo Guimarães entra em cena novamente com o prato “Mania de Você”. O artista plástico Valter Lereno expõe e comenta suas obras, marcadas pelo impactante uso de cores e formas, bem como, diferentes temáticas. A noite termina com o show “Divas da MPB”, com Priscila Lira e Celsinho Andrade, dupla de muito sucesso em casas de show, bares e eventos do interior paulista.
 
Sábado, na hora do almoço, tem a tradicional “Feijoada com Samba”, desta vez comandada por João Bid. No jantar, o lado mais belo da MPB é apresentado por Edson D’aísa, músico residente da casa.

Domingo, às 13h, o Inverno com Arte encerra com uma excepcional “Roda de Choro”, pelo grupo Marcelo Arty Trio - grandes músicos que rodam pelo estado de São Paulo revivendo os clássicos do passado, com extrema qualidade.

O Inverno com Arte conta com a produção da D’aísa Produções Culturais, patrocínio da Artbag Embalagens, Vinhos Quinta do Jubair e apoio cultural do Hotel Alpino. Para ver as fotos do evento, acesse: www.facebook.com/invernocomarte

terça-feira, 16 de julho de 2013

Jazz, Artes Plásticas, Gastronomia e Teatro em São Roque


A programação do Inverno com Arte, promovido pelo restaurante Deodoro Bandeirantes, continua oferecendo arte e cultura com entrada gratuita para seus clientes. Nesta quinta-feira, às 20h, Daniel Grajew Trio Jazz apresenta o melhor da música instrumental. Daniel Grajew equilibra seu passado erudito no piano clássico com ritmos populares como o jazz, o blues, a música brasileira e latina. Um show diversificado, que conta com o baterista Humberto Zigler Pereira e o baixista Nilton Leonarde.

Sexta-feira, às 21h,o Chef. Paulo Guimarães apresenta mais um prato criativo e saboroso para os presentes, intitulado "Tico Tico no Fubá". A noite ganhar um ar ainda mais especial com a exposição do artista plástico Luiz Capi, reconhecido e premiado pela qualidade, temática e originalidade de suas obras. Para fechar o evento, o público ainda poderá conferir o show "Olhar Estrangeiro", do Grupo Violão Brasil. Jovens violonistas que desenvolvem um trabalho de contato intenso com a música brasileira. Com arranjos ousados e musicalidade autêntica, a intimidade espontâneia com o público é a característica marcante nos seus concertos.

Sábado, às 13h, tem a tradicional "Feijoada com Samba", com Edson D'aísa. Ao anoitecer, João Bid e Matheus Pezzota conduzem o jantar com muita música popular brasileira.

No Domingo, às 13h, mais um evento para toda a família, o "Pé de Livro". A atriz Carol Villaça entra em cena para contar histórias embaixo de uma árvore recheada de livros. As crianças poderão colher as obras como quem colhe frutos, no aconchegante jardim do restaurante Deodoro Bandeirantes.

O Inverno com Arte conta com a produção da D'aísa Produções Culturais, patrocínio da Artbag Embalagens, Vinhos Quinta do Jubair e apoio cultural do Hotel Alpino. Para ver fotos do evento, acesse: www.facebook.com/invernocomarte

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Inverno com Arte oferece atrações para adultos e crianças neste final de semana


 
A primeira semana do Inverno com Arte, promovido pelo restaurante Deodoro Bandeirantes,  contou com diversas manifestações artísticas e ótimo público em todos os eventos. Nesta quinta-feira, às 20h, a programação continua com o show descontraído e irreverente da “Rádio Comida”, às 20h. Fernando Kudder e Alexandre Franklin presenteiam o cardápio do evento com uma boa pitada de humor.

Sexta-feira, às 21h, o Chef Paulo Guimarães apresenta mais um prato especial, com a gastronomia intitulada “Apaga o Fogo Mané”. Haverá ainda a exposição dos trabalhos da artista plástica Zezé Ribeiro e os músicos Edson D’aísa e João Bid apresentam o “Canta São Paulo”, contemplando obras de Adoniran, Paulo Vanzolini, Secos e Molhados, dentre outros compositores.

 

No sábado, às 13h, tem a tradicional “Feijoada com Samba”, com João Bid e a noite, às 20h, Edson D’aísa apresenta clássicos da MPB. Domingo, às 13h, mais um evento para toda a família, com a peça “Contos do Cascudo”, pela Trupe de Teatro. Um espetáculo imperdível, voltado às crianças, jovens e adultos.

O Inverno com Arte é uma realização do restaurante Deodoro Bandeirantes, com produção da D'aísa Produções Culturais, patrocínio da Artbag Embalagens, vinhos Quinta do Jubair e apoio cultural do Hotel Alpino. A entrada nos eventos é gratuita. Para ver fotos do Inverno com Arte, acesse: www.facebook.com/invernocomarte.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Inverno com Arte oferece diversas atrações neste final de semana em São Roque/SP

 
 
O restaurante Deodoro Bandeirantes abre hoje, às 20h, a programação do Inverno com Arte com o evento “Estante Literária”, que contará com a presença dos escritores Durce Sanches, Roberto Godinho, Paulo Moraes e Bernardo Schimidt. Certamente, uma noite descontraída, recheada de boas histórias.
 
Miltinho Edilberto
Nesta quinta-feira o violeiro Miltinho Edilberto apresenta-se, às 20h. O público poderá prestigiar o trabalho diferenciado do compositor e folclorista, que há anos peregrina por casas noturnas de São Paulo e interior, divulgando seu forró de estilo próprio, com forte influência da música caipira.
 
Neste final de semana o Inverno com Arte apresenta diversas atrações, sempre com entrada gratuita. Sexta-feira, às 21h, haverá a exposição das obras da artista plástica Cecília Arruda. O Chef Paulo Guimarães acrescenta um toque especial com a gastronomia, que privilegia o “Cheiro Mineiro”, e os músicos João Bid e Edson D’aísa apresentam clássicos de diversos compositores no “Canta Minas”. Para fechar a noite, Anderson Ribeiro declama algumas poesias de Carlos Drummond de Andrade.
 
No sábado, às 13h, tem “Feijoada com Samba”, com Edson Daísa na voz e violão conduzindo os sucessos de outrora. Ao anoitecer, João Bid e Matheus Pezzota apresentam inúmeras pérolas da Música Popular Brasileira – MPB, às 20h.
 
Rádio Comida
Domingo, às 13h, será realizado o show “Beatles Acústico”, com Mário Barroso, Thiago Tezoto e Lucas Muts. A apresentação contempla diferentes fases do quarteto de Liverpool no formato violão, voz e percussão.
 
Na próxima quinta-feira o evento continua, com o show descontraído e irreverente da “Rádio Comida”, às 20h. Fernando Kudder e Alexandre Franklin presenteiam o cardápio do evento com uma boa pitada de humor.
 
O Inverno com Arte é uma realização do Restaurante Deodoro Bandeirantes, com produção da D'aísa Produções Culturais, patrocínio da Artbag Embalagens, vinhos Quinta do Jubair e apoio cultural do Hotel Alpino.
 
Para acompanhar as atrações do Inverno com Arte e ver as fotos do evento, acesse: www.facebook.com/invernocomarte

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Conselho de Cultura de São Roque/SP questiona Prefeito sobre verba prevista para o setor


Esta semana os membros do Conselho Municipal de Cultura de São Roque enviaram um ofício ao Prefeito Daniel pedindo que o mesmo explique a queda abrupta dos recursos previstos para a Cultura nos próximos anos. Segundo os membros do Conselho, o Prefeito havia se comprometido em manter a verba da Cultura equivalente a 1% do orçamento do município.

 

“Ficamos extremamente decepcionados com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, visto que nos reunimos com o Sr. Prefeito na presença do Diretor de Cultura, antes da apresentação do orçamento, solicitando a criação do Fundo Municipal de Cultura, a manutenção de 1% do orçamento para a Cultura e verba para a construção de uma Sala Multi Uso para apresentações culturais e artísticas. Na reunião, o Prefeito mostrou-se favorável e disse que as reivindicações certamente seriam contempladas no orçamento”, afirmam os conselheiros.

 

Considerando que a Prefeitura acaba de assinar um Acordo de Cooperação para fazer parte do Sistema Nacional de Cultura e certos compromissos foram firmados para os próximos anos de governo, que as medidas propostas também fazem parte de uma Carta de Compromissos com a Cultura assinada pelo Sr. Prefeito ainda enquanto candidato a eleição. Ressaltando que tais propostas fazem parte de um novo processo de construção de políticas públicas, com a participação de centenas de pessoas discutindo e aprovando tais medidas em Conferências Municipais, reuniões do Fórum Permanente de Cultura e do Conselho de Cultura nos últimos cinco anos, o conselho solicitou ao Diretor de Cultura uma reunião urgente com membros da equipe administrativa.

 

“Precisamos responder à sociedade civil organizada e aos cidadãos que acompanham o processo de construção da Política Pública de Cultura da cidade, por isso solicitamos que o Prefeito, seus assessores e alguns diretores da Prefeitura estejam presentes na reunião do conselho. Estamos comprometidos em fazer a Prefeitura compreender que essas propostas são fundamentais e irão possibilitar novas formas de captar verbas para o setor e confiamos na sensibilidade da atual administração para mudar a dinâmica da produção cultural local”.

 

Para acompanhar o trabalho do Conselho Municipal de Cultura na internet, acesse: http://conselhomunicipaldeculturasr.blogspot.com.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Expedição “A América do Sul pelas barbas do Profeta” será concluída na próxima semana

Dia 27 de maio será um dia histórico na cidade de São Roque, o motociclista Tiago Rocha Westphalen, 68 anos, popularmente conhecido como “Profeta: o Vovô da Estrada”, retorna de uma viagem continental e será recepcionado por amigos, parentes e autoridades na Prefeitura Municipal, às 16h.


O experiente motociclista cruzou a América do Sul em uma simples Honda ML 125cc, ano 1985 (a qual ele trata carinhosamente como Nicoli), passando por Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela, completando aproximadamente quatro meses de viagem.
 
A expedição, batizada de "A América do Sul Pelas Barbas do Profeta", conta com o patrocínio das empresas Levorin, Lavsim, apoio da Prefeitura Municipal da Estância Turística de São Roque, entre outros parceiros e amigos do motociclista. A viagem transcorreu de forma tranquila, segundo o aventureiro, que já chegou ao Nordeste do Brasil. "Eu tive muitos problemas com a Nicoli no caminho, os maiores foram ter que trocar a luz da seta e do freio", satiriza o motociclista.
 
Tiago Rocha Westphalen irá concluir a expedição na próxima semana, sendo um dos poucos "jovens" do mundo com quase 70 anos a encarar e vencer um desafio dessa envergadura.

 
Veja abaixo algumas fotos tiradas pelo motociclista:

 



 
 
 
 
 
 
Para ver as fotos e os relatos do motociclista durante o percurso, acesse o perfil do "Profeta" no facebook: https://www.facebook.com/thiago.rochawestphalen

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Quem são os donos do mundo?



Conheça as empresas que mandam e desmandam no capitalismo mundial

Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos. Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.

A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça. Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.

"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."


A economia sob controle de poucos

A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.

O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.

Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.

O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.

A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.


Poder X Poder
Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.

Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações.

Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.


E tem mais...

Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.

"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz Glattfelder.

E a maioria delas são bancos. Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.

Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.

Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.

A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.

Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.


Veja o ranking das 50 primeiras das 147 empresas transnacionais donas do capital:
Barclays plc

Capital Group Companies Inc

FMR Corporation

AXA

State Street Corporation

JP Morgan Chase & Co

Legal & General Group plc

Vanguard Group Inc

UBS AG

Merrill Lynch & Co Inc

Wellington Management Co LLP

Deutsche Bank AG

Franklin Resources Inc

Credit Suisse Group

Walton Enterprises LLC

Bank of New York Mellon Corp

Natixis

Goldman Sachs Group Inc

T Rowe Price Group Inc

Legg Mason Inc

Morgan Stanley

Mitsubishi UFJ Financial Group Inc

Northern Trust Corporation

Société Générale

Bank of America Corporation

Lloyds TSB Group plc

Invesco plc

Allianz SE 29. TIAA

Old Mutual Public Limited Company

Aviva plc

Schroders plc

Dodge & Cox

Lehman Brothers Holdings Inc*

Sun Life Financial Inc

Standard Life plc

CNCE

Nomura Holdings Inc

The Depository Trust Company

Massachusetts Mutual Life Insurance

ING Groep NV

Brandes Investment Partners LP

Unicredito Italiano SPA

Deposit Insurance Corporation of Japan

Vereniging Aegon

BNP Paribas

Affiliated Managers Group Inc

Resona Holdings Inc

Capital Group International Inc

China Petrochemical Group Company