terça-feira, 21 de agosto de 2012

Secretaria de Estado da Cultura abre editais para diversos segmentos


A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo está com uma série de editais abertos para subvencionar projetos culturais de diversos segmentos através do Proac (Programa de Ação Cultural).


Os editais funcionam como concursos, com período de inscrição, regras e parâmetros específicos. Para cada edital, uma comissão de avaliação analisa e escolhe os projetos vencedores, que então recebem um valor – também pré-determinado no edital – que deve ser utilizado exclusivamente na realização do projeto.

Este ano, a publicação dos editais começou em abril, e os temas contemplados no primeiro semestre são: teatro, dança, festivais de arte, artes cênicas para crianças, circo, literatura, inclusão cultural, artes visuais, cinema e audiovisual, patrimônio cultural e museus. Em julho foram publicados os editais de música.




Se você realiza um Projeto Cultural mas não possui o conhecimento e a experiência necessária para elaborar a sua inscrição, entre em contato para obter informações: (11)9898.2101 ou mario81_sr@hotmail.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O vício rentista do grande empresariado

por Emir Sader
(publicado na Agência de Notícias Carta Maior - www.cartamaior.com.br)

O governo criou as melhores condições possíveis, no marco atual de pressões recessivas internacionais, para que aumentem os investimentos – diminuição significativa da taxa de juros, desvalorização do real, retirada de impostos -, mas a reação do grande empresariado é quase nenhuma. Antes criticavam o governo quando a taxa de juros era mantida, quando o dólar estava muito desvalorizado. Quando o governo atende a essas reivindicações, as entidades empresariais simplesmente se calam e se somam ao coro aziago da diminuição do crescimento economico.

É um grande empresariado acostumado ao modelo anterior, baseado na exportação, no consumo de luxo e na especulação. Acostumado com a super-exploracao do trabalho, com modelos econômicos voltados para atender as necessidades de um terço da população.

O modelo neoliberal promoveu a hegemonia do capital financeiro, sob sua forma especulativa. Não a que financia a produção, o consumo, a pesquisa, mas a que vive da compra e venda de papeis, a que não cria nem bens, nem empregos.

Quando desregulamentou a economia, ao invés de ser retomado um ciclo expansivo da produção, houve uma brutal transferência, em escala mundial, de capitais do setor produtivo para o especulativo. Porque o capital nao está feito para produzir, mas para acumular. A desregulamentação deixou o capital livre para buscar os maiores lucros possíveis. Encontrou na especulação financeira, onde ganha mais, com menos impostos e liquidez total, o destino privilegiado dos seus investimentos.

Não existem os empresários produtivos e os especulativos. Todo grande grupo economico tem um ramo especulativo que, atualmente, via de regra, é o que gera mais lucros.

Quem garante o financiamento aos programas sociais do governo são os bancos públicos. Quem injeta dinheiro na economia, de diferentes maneiras, é o governo.

Temos uma burguesia rentista, que vive da especulação, que resiste à reconversão do modelo de hegemonia do capital financeiro a um modelo produtivo. O governo tem que agir cada vez mais na direção do condicionamento dos créditos, das isenções, de toda forma de favorecimento do capital privado, com contrapartidas estritas em termos de produção e de geração de empregos, com um peso cada vez maior do Estado, para não depender do ânimo e do espiríto especulativo de grandes setores do empresariado privado.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O quebra-cabeças

(Mário Barroso)



Passei longas noites acordado, em vão,
Tentando completar o maior quebra-cabeças já construído.
Ao final,
completamente esgotado física e mentalmente,
desisiti.

Encaixei a peça Deus,
Mas não consegui encontrar
Aonde encaixar a peça Homem.