terça-feira, 20 de novembro de 2012

Se Deus é brasileiro eu não sei, mas o Governo é corintiano, com certeza e com cerveja!

Há tempos o governo brasileiro, via presidência e outras, evidencia um completo favorecimento a um time de futebol do país, o Corinthians.
Se não bastasse a tremenda incoerência de construir um novo estádio em São Paulo para beneficiar tal clube, disponibilizar mais de R$1 bilhão de reais em benefícios fiscais e empréstimos diretos do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - agora o governo, ou melhor, o Corinthians anuncia seu novo patrocinador: a Caixa Econômica Federal, um banco 100% estatal. O patrocínio chega a marca de R$31 milhões de reais por ano, o maior patrocínio obtido por um clube de futebol no país, com renovação já acertada até 2014.
Acredito que chegamos ao cúmulo dos absurdos! Como pode um banco estatal financiar as atividades de uma empresa privada sem qualquer tipo de concorrência? No setor público o sistema de licitações foi criado para evitar que situações como essa, de privilégio explícito ao setor privado, ocorressem.
Mas pasmem cidadãos, eles ignoraram mais uma vez todas as regras para continuar jogando a favor desse time. Um time que tem seu ex-técnico como técnico da seleção brasileira, seu ex-presidente como integrante da comissão organizadora da Copa do Mundo, ao lado do ex-atacante da seleção brasileira, Ronaldo, vulgo Fenômeno, sócio majoritário do clube. É praticamente a nata do crime organizado do futebol atuando sem limites!
Agora, só falta a atual presidente dar uma concessão de rádio e tv pública a empresa Corinthians para ela ter também um canal aberto e explorar todas as possibilidades. Na verdade, ainda não tomou essa atitude pois já existem pelo menos duas redes de tv aberta que trabalham exclusivamente para o Corinthians, abertamente. Também poderia criar um novo ministério para tratar de assuntos relevantes a essa empresa, tipo Ministério do Corinthians e do Esporte, afinal, o esporte tem que estar subordinado ao Corinthians e não o contrário. No entanto, também não o fez pois já tem o ex-presidente da república como um dos seus principais articuladores nos mais diversos segmentos, além de outros tantos políticos e personalidades.
 
A Caixa Econômica Federal deveria entrar nessa com mais afinco e criar o programa "Meu ingresso, minha vida", só para os corintianos. Que tal também o "Vale Vitória", para ser oficialmente entregue aos juízes que favorecerem o Corinthians nos campeonatos disputados. Além é claro de novas linhas de crédito para os torcedores comprarem camisetas do time, bolas de futebol, enfim, tipo o "Bolsa Sofredor".
 
Esse tipo de atitude serve para nos mostrar o quanto o dinheiro público no Brasil serve para alimentar a fome de quem não precisa, matar a sede dos cegos pelo poder e saciar a vaidade daqueles que não seriam nada na vida se fossem depender exclusivamente do mérito.
No mais, fica a impressão de que quando o Brasil foi escolhido como sede da Copa do Mundo, os políticos (donos das empreiteiras) e as grandes corporações do país (donas dos políticos) criaram o jargão, agora utilizado por uma cervejaria, e na mesma hora pensaram: imagina a festa que vai ser!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Vamos brincar de Polícia e Ladrão?


Eu nasci na época em que quando brincávamos de polícia e ladrão quem era escolhido para ser ladrão fugia da polícia. Imagino como deve ser essa brincadeira de criança hoje: “corre, vai, pega a polícia!”. Na verdade, não há segurança pública que permita pais responsáveis deixarem os filhos brincando nas ruas, como há pouco tempo.
O toque de recolher do PCC em São Roque, há cerca de uma semana, é um exemplo de como somos um mau exemplo de sociedade, onde todos não se suportam, além de se odiarem cada vez mais. E, afinal, por que os bandidos não deram um toque de recolher numa segunda-feira de manhã, para ninguém poder ir trabalhar? Por que tirar ainda um dos poucos momentos de curtição e paz que temos aos finais de semana? Nem a PM explica! Aliás, também é inexplicável como todos os policiais da cidade sumiram, São Roque poderia ter sido saqueada, pois aqueles que pagamos para nos proteger ganharam apenas para se defender em suas bases e nós, indefesos, em nossas casas. 

É Boris, seu bordão invade o hino nacional como refrão e na sociedade hospício poucos duvidam que isso é loucura ou vergonha. Verdade mesmo é que a campanha do desarmamento foi mais um golpe na classe média, que hoje sequer pode portar armas para se defender. Na verdade, devemos ser contra as armas e ao militarismo de qualquer espécie, pois quanto mais há a necessidade de colocar policiais fortemente armados nas ruas ou armas e grades em nossas casas, evidencia o quanto desigual é nossa rua, bairro, cidade, estado ou nação. No entanto, a campanha do desarmamento foi mais um golpe militar que o Brasil sofreu em sua história, isso é fato, apesar de agora o fato ser outro!

A questão não é ser “o garoto enxaqueca”, “o playboy revoltado” ou “o sectário político de plantão”. Nem o ponto de vista, nem a mera opinião se sobrepõe a verdade, pois a verdade não é o que os jornais mostram ou o que o povo fala na rua. A verdade é o que os jornais escondem e o que o povo faz e sofre na rua. Esta nos preços abusivos dos produtos, seja nos supermercados, nas feiras livres, nas agências de viagens, veículos, no comércio de modo geral, nos serviços públicos que são um desserviço!

A verdade é que somos vítimas de um sistema político podre, que nos condena a uma realidade que compreendemos parcialmente.  Aliás, historicamente, não existe no Brasil nenhum segmento que se preocupe ou se dedique a Classe Média, nem ela mesma. Nós, cidadãos comuns, desempregados temporariamente por toda a vida, somos maltratados pelos partidos políticos, ridicularizados pela imprensa, saqueados pela burguesia que detém os meios de produção e desunidos por princípio. Até aí nenhuma novidade, certo? Errado!

Poderíamos viver em um país dez mil vezes melhor. Temos mais cabeças de gado do que gente, mais áreas agrícolas produtivas do que qualquer nação, mais recursos naturais do que alguns continentes inteiros, tanta inteligência e capacidade quanto qualquer superpotência. Então, por que vemos a situação retroceder a cada dia? Por que vemos nossos direitos serem amordaçados? Por que vemos a criminalidade dominar as relações sociais e econômicas?

Como diria um professor muito conhecido da minha geração: “porque sim não é resposta!”. Isso tudo ocorre porque temos a pior classe política de todo o mundo! A classe política mais despreparada e corrompida que já existiu na face da terra. Seja em qualquer esfera, dominada por qualquer legenda, de qualquer período histórico. Pessoas que abusam do discurso vazio, que produzem planos de governo como quem vomita e defeca acometido por uma virose. Partidos que fazem alianças nos mesmos pilares da máfia italiana ou japonesa. Líderes partidários que atuam como ventríloquos do capital. Candidatos que dissimulam seu completo desinteresse com caras, bocas e conversinhas. Sim, há exceções, mas é sempre bom lembrar que a corrupção e a falta de qualidade de vida, em todo o país, é via de regra!

Esses são os culpados, os maiores réus da desigualdade social. Eles criaram e fortaleceram o crime organizado, são os grandes credores dos bandidos. Eles são o sujeito, a primeira pessoa do singular da injustiça. Caso você seja assaltado, perca um parente ou amigo esses dias, seja vítima da criminalidade, seja violentado em sua vida com alguém tirando aquilo que você conquistou com muito suor, já sabe o que fazer. Se alguém te convidar para brincar de polícia e ladrão hoje, mesmo sem poder portar armas ou sair de casa com segurança, corra atrás dos políticos e acabe com eles, nem que seja com um elastiquinho e um papel na mão!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tua Obra, Teu Pão! - show musical

 
Esses dias eu tive o privilégio de assistir novamente o espetáculo musical "Tua Obra, Teu Pão - Canções para Darcy Penteado", do compositor Edson D'aísa, na Oca do Nativos Terra Rasgada (Sorocaba/SP). A apresentação contou com os arranjos e direção musical de Matheus Pezzota (violonista) e participação especial de Paulo Mantovani (clarinete).
 
Durante cerca de uma hora, Edson D'aísa convidou os presentes a mergulhar na vida e obra da maior expressão artística de sua cidade, um artista plástico aclamado em todo o mundo por sua ousadia e talento: Darcy Penteado, nascido em São Roque/SP.
 

As canções são precedidas por textos poéticos e compreendem diversos ritmos (samba, bossa nova, blues, valsa, entre outros). Um repertório intimista, que não segue uma cronologia lírica ou musical, mas apresenta todas as fases de Darcy Penteado, como artista e ser humano.
 
Impossível não destacar a qualidade do espetáculo. Matheus Pezzota (violão) e Paulo Mantovani (clarinete) criam a cama perfeita para a voz de Edson D'aísa. Os três instrumentos soam como uma só voz e propiciam o ambiente ideal para o público imergir nas obras do artista plástico, reproduzidas no palco durante a apresentação.
 
Ao reconhecer, valorizar e resgatar a história de Darcy Penteado, o compositor mostra toda a sua generosidade enquanto artista, além do envolvimento com sua cidade enquanto autor, no entanto, isso não basta. Para quem conhece a vida e obra de Edson D'aísa, o show é apenas um detalhe, pois a amplitude de seu trabalho ultrapassa o entorno de suas produções. Além de construir sua família no pilar das artes, trabalhar sempre ao lado de seus filhos e esposa, todos desenvolvendo funções específicas em seus projetos, de forma profissional, Edson atua como um militante na sua cidade, sendo um dos principais responsáveis pela criação do Fórum Permanente de Cultura e do Conselho Municipal de Cultura de São Roque.

É por essas e outras, que nem cabem nesse texto, que seu trabalho tem um valor inestimável para a cultura como um todo!



Texto e fotos
Por Mário Barroso

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ROCK ACÚSTICO - clássicos do rock nacional e internacional


"Rock Acústico" é uma apresentação que vem contagiando o público em bares, centros culturais, eventos coorporativos, entre outras manifestações. O repertório contempla 3 (três) horas de rock, dos anos 70 aos dias atuais, com versões de bandas como Beatles, Creendence, Pearl Jam, Whitesnake, The Door's, Red Hot Chilli Peppers, Eric Clapton, Deep Purple, Ramones, Nirvana, contemplando ainda músicas nacionais dos Titãs, Legião Urbana, Barão Vermelho, Plebe Rude, Camisa de Vênus, Ultraje a Rigor, Engenheiros do Hawai, entre outras.
A formação privilegia violão, voz e percussão (abaixo, segue link demonstrativo do trabalho):
http://www.youtube.com/embed/iKa47MF5Ipg?list=UUKtm1wMcaIwOE1xMijywCKw&hl=pt_BR

Contatos:
(11)99898.2101